sábado, 11 de dezembro de 2010

Água, Mananciais e Saúde

A água que abastece as residências de todas as cidades vem de reservatórios de água doce, superficiais ou subterrâneos, chamados de mananciais.

De acordo com o site da Sabesp (Saneamento Básico do Estado de São Paulo) os mananciais são reservas hídricas ou fontes disponíveis de água utilizadas para o abastecimento. Pode-se afirmar que o tratamento da água começa nestes locais, pois o trabalho preventivo na sua preservação é fundamental para a garantia da qualidade.

No entanto, a água desses reservatórios não é própria para o consumo humano, ou seja, não é potável. Vários poluentes ou microorganismos patogênicos podem ser encontrados nas águas dos mananciais. O despejo indevido de esgoto, a falta de planejamento da urbanização, o despejo de resíduos industriais e o desmatamento são alguns dos fatores que contribuem para a poluição e a degradação dessas áreas.

Produzir água potável não é fácil. Requer investimento de grandes cifras para construir estações de tratamento e comprar os insumos necessários para purificá-la. A qualidade da água tratada depende do seu uso. É de vital importância para a saúde pública que a comunidade conte com um abastecimento seguro que satisfaça as necessidades domésticas tais como o consumo, a preparação de alimentos e a higiene pessoal.

A qualidade de vida das populações depende do acesso aos bens necessários à sua sobrevivência. A água potável, assim como a coleta de esgoto, tem fundamental importância para a diminuição do índice de mortalidade infantil, pois evitam a disseminação de doenças vinculadas às más condições sanitárias e de saúde. Esses itens são igualmente importantes quando nos referimos ao aumento da expectativa de vida da população. A baixa expectativa de vida também é um indicador da pobreza que atinge a população.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o processo de tratamento de água é responsável por uma grande melhoria na qualidade de vida da população, reduzindo o índice de mortalidade infantil e a disseminação de doenças como hepatite, cólera e febre tifóide.

Segundo Oliveira e Zinato (2010) as alterações climáticas e ambientais, os desflorestamentos, as inundações e outros fenômenos meteorológicos ou até mesmo mudanças de correntes migratórias por criação ou extinção de pólos econômicos influenciam decisivamente o comportamento dos vetores podendo exacerbar ou criar vulnerabilidades. O mesmo acontece em relação a despejos oriundos de atividades industriais, extrativas ou agrícolas ou de esgotos domésticos sem tratamento ou disposição inadequada de resíduos sólidos.

Infelizmente, grande parte dos mananciais estão sendo degradados, os principais fatores relacionados à degradação dos mananciais são derivados do crescimento urbano e agrícola não planejado, ocasionando o mau uso e ocupação do solo, despejos clandestinos de esgotos, erosão desmatamento e atividades industriais ou agrícolas desprovidas de ações de controle ambiental.

Para sanar estes problemas relacionados com a degradação dos mananciais é necessária uma política eficaz de fiscalização e proteção destes mananciais, pois a saúde de cada pessoa que consome estas águas depende da qualidade deste liquido tão importante e essencial a manutenção da vida.





Referências Bibliográficas:


______Mananciais. Disponível em: http://site.sabesp.com.br/site/interna/Default.aspx?secaoId=31. Acesso em 02/10/2010.

OLIVEIRA, Cecy; ZINATO, Maria do Carmo. Água e Saneamento Básico. POSEAD, Universidade Gama Filho. Brasília-DF, 2010.

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