sábado, 11 de dezembro de 2010

CONHECENDO O MUNICÍPIO DE GOIATUBA - GO

Goiatuba é um município brasileiro do estado de Goiás. Sua população estimada em 2006 pelo IBGE era de 32.304 habitantes. Hoje o municipio possui uma população de 32.481 mil Habitantes segundo dados do IBGE-2010. Área da unidade territorial é de 247511,Km².

Total de homens: 16.218 pessoas

Total de mulheres: 16.263 pessoas

Total da população urbana: 29.934 pessoas

Total da população rural: 2.547 pessoas

Eleitorado: 24725 Eleitores

PIB per capita: 19.567 Reais

Fonte: IBGE, Primeiros Resultados do Censo 2010.

 Potencialidades

O município de Goiatuba enquadra-se entre um dos mais desenvolvidos e bem sucedidos no setor da agricultura no Sul do estado de Goiás, O município de Goiatuba possui uma ampla área do seu território, a predominância de terras com características físicas compatíveis para o uso com a agricultura, cujos solos podem ser utilizados com esta atividade, com poucas limitações e riscos de degradação.

 Geografia

O município de Goiatuba pertence a região SUL do estado de Goiás e na microrregião homogênea, vertente Goiana do Paranaíba, localizando-se entre o paralelo 17º 46' 48" e os meridianos 49º 10' 00" e 50º 18' 00" de longitude oeste. A sede do município localiza-se à 18º 00' 48" de latitude sul por 49º 21' 30" longitude oeste, a uma altura média de 783 metros acima do nível do mar. No município, as costas altimétricas variam de 400 a 850 metros com altura média de 475 metros acima do nível do mar.

A sede do município está integrada a todos os municípios vizinhos por rodovias asfaltadas, assegurando farta disponibilidade de matérias-primas com baixos custos de transporte. Seu solo e clima são propícios à produção de grãos, inclusive para campos de sementes. Está cravada na ponta norte do Aquífero Guarani, o maior manancial de água doce do mundo.



 Limites

Limita-se ao norte com os municípios de Vicentinópolis, Joviânia, e Morrinhos; ao sul, com os municípios de Castelândia, Bom Jesus de Goiás, Itumbiara e Panamá; a leste, com Buriti Alegre e a oeste com Porteirão.



 Área

A área do município é de 247.510 hectares de pura fertilidade, contando atualmente com o Distrito de Marcianópolis e quatro aglomerados: Santo Antônio, Serrinha, Posto Alvorada e Venda Seca.



AGRICULTURA

 Número das fazendas: 745

 Área total: 152,077

 Área de colheitas permanentes: 991

 Área de colheitas perenal: 71,500

 Área de pasto natural: 56,773

 Pessoas dependentes de cultivar: 2,500

 As principais culturas são: Arroz, algodão, banana, feijão, milho, soja, sorgo, laranja, café, mandioca, cana-de-açúcar.

 Soja:

 Soja (em grão) - Quantidade produzida: 117.600 Tonelada

 Soja (em grão) - Valor da produção: 60.682 Mil Reais

 Soja (em grão) - Área plantada: 48.000 Hectare

 Soja (em grão) - Área colhida: 48.000 Hectare

 Soja (em grão) - Rendimento médio da produção: 2.450 Quilogramas por Hectare



 Principais Usinas em Funcionamento

O cultivo de cana-de-açúcar teve um grande crescimento do ano de 1999 (7.874ha de área plantada) à 2008 (23.370ha de área plantada), e tende a crescer ainda mais. Com a implantação de novas usinas alcooleiras na região, como a Central Energética Morrinhos (Usina CEM) que se localiza entre o município de Goiatuba e o município de Morrinhos, e a usina Bom sucesso, que faz parte do Grupo Farias, esta está localizada no povoado de Venda Seca do Município de Goiatuba, além da usina Goiasa que se localiza entre os municípios de Goiatuba e Bom Jesus de Goiás, esta já está instalada na região há algum tempo, vários agricultores apostam no cultivo da cana-de-açúcar.



 Principais usinas:



 Bionasa Combustível Natural Goiatuba

 Goiasa Goiatuba álcool Ltda

 JCS Usina de Álcool e Açúcar Goiatuba

 Vale Verde Empreendimentos Agrícolas Ltda

 Destilaria Tondin Goiatuba



PECUÁRIA

Dados de 2006 IBGE:

 Levantamento do gado: cabeça 98.100 (2006)

 Espécie de efetivo - Bovinos - Número de estabelecimentos agropecuários: 568 Unidades

 Espécie de efetivo - Bovinos - Número de cabeças: 88.039 Cabeças

 Número de estabelecimentos agropecuários que produziram leite no ano: 441 Unidades

 Vacas ordenhadas no ano nos estabelecimentos agropecuários: 9.403 Cabeças

 Quantidade produzida de leite de vaca no ano nos estabelecimentos agropecuários: 13.706 Mil litros

 Valor da produção de leite de vaca no ano nos estabelecimentos agropecuários: 5.996 Mil Reais

 Quantidade produzida de leite de vaca cru beneficiado no ano nos estabelecimentos agropecuários: 135 Mil litros

 Número de estabelecimentos agropecuários que venderam leite cru no ano: 418 Unidades

 Quantidade vendida no ano de leite de vaca cru nos estabelecimentos agropecuários: 13.507 Mil litros

 Valor da venda no ano de leite de vaca cru nos estabelecimentos agropecuários: 5.920 Mil Reais



REDE HOSPITALAR

O município possui apenas 03 (três) hospitais, sendo que:

 01 Hospital de Rede Pública - Hospital Regional de Goiatuba-GO (SUS);

 02 Hospitais de Rede Privada - Hospital Frei Anacleto e Casa de Saúde São José.

 Camas do hospital: 139

Fonte: (Sepin/IBGE)

 Instrução e saúde

 Taxa do Literacy: 88.8%

 Taxa da mortalidade infantil: 13.30 em 1.000 nascimentos vivos

 Escolas: 24 (2006)

 Estudantes: 9,253

 Instrução mais elevada: Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas de Goiatuba- FAFICH - da FESG.



INDÚSTRIAS

A economia é baseada na agricultura e no gado que levantam, mas Goiatuba tem diversas empresas grandes. As áreas são diversas: processamento de aves e ovos - Frangoiano; GloboAves, vendas de automóveis, produtos a base de leite, e equipamentos agrícolas. Há destilação do álcool- Goiasa (ltda.), sementes - Sementes Los Globo, uma fábrica de processamento de leite - Laticínio Polenghi (que produz a maioria do sorvete vendido para a McDonald's no Brasil), e duas plantas de fertilizantes - Adubos Sul Goiano, Adubos Terra Verde.



COMÉRCIO

 Estatísticas do Cadastro Central de Empresas 2008:



 Número de unidades de empresas locais: 782 Unidades

 Pessoal ocupado total: 8.885 Pessoas

 Pessoal ocupado assalariado: 7.875 Pessoas

 Unidades industriais: 55 (06/2007)

 Unidades de varejo: 413 (08/2007)

 Número de Comércio Filiado ao SPC: 220



 Agências Bancárias

 Banco do Brasil S.A.

 BRADESCO S.A.

 ITÁU S.A.

 CEF -Caixa Econômica Federal- S.A.

 Banco Real Santander ABN AMRO. - Brasil S.A.

 Banco HSBC - S.A.



ORGÃOS DO GOVERNO FEDERAL E ESTADUAL



 Agências do Governo Federal

 INSS - Instituto Nacional de Seguridade Social

 Cartório Regional Eleitoral

 Correios

 SAMU - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência

 FUNASA - Fundação Nacional de Saúde



 Agências do Governo Estadual

 Secretaria Regional de Educação

 Agência Rural

 Saneago - Saneamento de Goiás S.A.

 CELG - Centrais Elétricas de Goiás

 CEP - Centro de Educação Profissional de Goiatuba

 PROCOM - Superintendência de Proteção aos Direitos do Consumidor

 Banco do Povo

 Agência Fiscal

 Delegacia de Polícia

 Fórum

 Ministério Público Estadual

 Batalhão de Policia Militar do estado de Goiás



 Órgão de Defesa do Consumidor

 PROCOM - Superintendência de Proteção aos Direitos do Consumidor



PODERES CONSTITUÍDOS



 Executivo

 Prefeitura Municipal de Goiatuba

Prefeito: Marcelo Vercesi Coelho (PMDB)

Gestão: 2009/2012

Endereço: Rua São Francisco, nº 570 - Centro

CEP: 75600-000

Fones/Fax: (64) 3495-0000 / (64) 3495-0025

Email: contato@goiatuba.go.gov.br





 Legislativo

 Câmara Municipal de Goiatuba

Formado pelos Vereadores:

 Fernando Carlos de Vasconcelos

Presidente da Câmara dos Vereadores

 Izaías Mendes Piretti

Vice-Presidente da Câmara dos Vereadores

 Sieber Marques Buzain

Primeiro Secretário Câmara dos Vereadores

 Venilton Avelinar de Resende

Segundo Secretário Câmara dos Vereadores

 Ailton Caetano pereira

 Carlos Henrique Soares Borges

 Divino Marques Ferreira

 Donizete Antônio Alves Borges

 Lair da Silva Mendonça

Endereço: Rua Mamoré, 466 - S Central Goiatuba - GO,

CEP: 75600-000, Brasil

Fone:(0xx)64 3495-1505



 Judiciário

 Fórum Judiciário

Juiz Responsável: Dr. Olavo Junqueira de Andrade - Diretor do Fórum de Goiatuba

Endereço: Rua Rio Grande Sul, 65 - Setor Central Goiatuba - GO,

CEP: 75600-000, Brasil

Fone: (0xx)64 3495-2360





PROSPERIDADE

A municipalidade é um do mais próspera no estado. Goiatuba começou uma contagem de 0.812 nos IDH - Índice humano do desenvolvimento, pondo o no 4° lugar fora de 242 municipalidades no estado. Nacionalmente espesso 350 fora de 5.507 municipalidades.




REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS



___Goiatuba. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Goiatuba. Acesso em 04/12/2010.

___Goiatuba-GO. Disponível em: http://www.ogol.com.br/local.php?id=438. Acesso em 05/12/2010

___Goiatuba-GO. Disponível em: http://www.goiatuba.go.gov.br/historia.php. Acesso em 05/12/2010.

___Sepin/IBGE . Disponível em: http://www.seplan.go.gov.br/sepin/. Acesso em 06/12/2010.

___Goiatuba-GO. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/cidadesat/topwindow.htm?1. Acesso em 06/12/2010.

A Reciclagem no Brasil

De acordo com o site (www.ambientebrasil.com.br/) a reciclagem é um processo industrial que converte o lixo descartado (matéria-prima secundária) em produto semelhante ao inicial ou outro. Reciclar é economizar energia, poupar recursos naturais e trazer de volta ao ciclo produtivo o que é jogado fora. A palavra reciclagem foi introduzida ao vocabulário internacional no final da década de 80, quando foi constatado que as fontes de petróleo e outras matérias-primas não renováveis estavam e estão se esgotando. Reciclar significa = Re (repetir) + Cycle (ciclo).

A reciclagem traz os seguintes benefícios:

• Redução dos custos ambientais e de saúde pública;

• Contribui para diminuir a poluição do solo, água e ar;

• Melhora a limpeza da cidade e a qualidade de vida da população;

• Prolonga a vida útil de aterros sanitários;

• Melhora a produção de compostos orgânicos;

• Gera empregos para a população não qualificada;

• Gera receita com a comercialização dos recicláveis;

• Estimula a concorrência, uma vez que produtos gerados a partir dos reciclados são comercializados em paralelo àqueles gerados a partir de matérias-primas virgens;

• Resgate social com a criação de cooperativas e associações de catadores;

• Contribui para a valorização e diminuição dos custos da limpeza pública e para formar uma consciência ecológica.

As cooperativas e associações são importantes para ajudar na limpeza das cidades, assim os catadores são considerados como agentes protetores do meio ambiente, essas cooperativas ajudam a solucionar os problemas dos resíduos sólidos no planeta, eles contribuem para a transformação de produtos que iriam prejudicar o meio ambiente em novos produtos que consumiram outros recursos naturais.

O projeto de lei irá estimular principalmente a criação de novas cooperativas e associações de catadores, além de ajudar na melhoria das remunerações destes catadores que são agentes ambientais e ajudam a sanar alguns dos problemas ambientais da atualidade. O objetivo da nova lei, é acabar, a longo prazo, com os lixões e obrigar municípios e empresas a criarem programas de manejo e proteção ambiental.

Esse tema é bastante interessante e importante para que as melhorias necessárias para que o Brasil se torne um país que aplica políticas de sustentabilidades possa estar fazendo sua parte na melhoria ambiental do planeta.







Referências Bibliográficas



___Reciclagem. Disponível em: http://ambientes.ambientebrasil.com.br/residuos/reciclagem/%20reciclagem.html. Acesso em 03/12/2010.

___Vídeo Bioconsciência - Resíduos Sólidos - Programa Bioconsciência CEMPRE e Fundação Banco do Brasil, disponível em: http://www.cempre.org.br/videos.php. Acesso em 03/12/2010.

Os Principais Problemas da Gestão do Serviço de Limpeza Urbana de uma Cidade

O tema da limpeza urbana está assumindo papel de destaque entre as crescentes demandas da sociedade brasileira e das comunidades locais. Seja pelos aspectos ligados à veiculação de doenças e, portanto, à saúde pública; seja pela contaminação de cursos d'água e lençóis freáticos, na abordagem ambiental; seja pelas questões sociais ligadas aos catadores ¬ em especial às crianças que vivem nos lixões ¬ ou ainda pelas pressões advindas das atividades turísticas, é fato que vários setores governamentais e da sociedade civil começam a se mobilizar para enfrentar o problema, por muito tempo relegado a segundo plano.

Há quem diga que o estado de limpeza de um município reflete o grau de civilização de seus habitantes e a eficiência de seus administradores. Nas duas últimas décadas, o Brasil mudou muito. As cidades tiveram um crescimento acelerado e muitas vezes desordenado e, ao mesmo tempo, as mudanças econômicas e tecnológicas alteraram os hábitos de consumo dos cidadãos, gerando o aumento e a diversificação do volume dos resíduos sólidos e da sua composição qualitativa, implicando ainda, no surgimento de hábitos prejudiciais ao bem-estar social que favorecem a progressiva degradação da qualidade de vida e ambiental devido ao grande descaso em relação aos dejetos produzidos.

No município de Goiatuba-GO tem-se um serviço de limpeza urbana realizado pela Prefeitura do município, até poucos tempos atrás Goiatuba (que fica na região Sul de Goiás) era considerada a “Princesinha do Sul”, pois foi considerada uma das cidades mais limpas do estado de Goiás, atualmente as coisas não estão indo como já foi um dia, porém o serviço é considerado bom, os principais problemas da limpeza urbana encontrados segundo os responsáveis pelo setor são: a capacitação de agentes municipais responsáveis pelos serviços de limpeza urbana e a existência de um referencial técnico para auxiliá-los na preparação e implementação dos seus programas de resíduos sólidos.



Fontes: http://www.resol.com.br/cartilha4/apresentacao/apresentacao.php. Acesso em 27/11/2010

http://www.ietec.com.br/site/techoje/categoria/detalhe_artigo/175. Acesso em 27/11/2010

Saneamento Básico no Brasil

O Brasil é um país com grande extensão territorial, além de ser um dos países com maior distribuição de recursos hídricos do mundo, porém enfrenta uma dura realidade nas questões de saneamento básico. Apesar da importância para saúde e meio ambiente, o saneamento básico no Brasil está longe de ser adequado.

Zinato e Oliveira (2010) citam que a água é utilizada de diversas maneiras no dia a dia, em residências, indústrias, hospitais, edifícios públicos ou comerciais, em toda cidade. Depois de eliminada, ela passa a ser chamada de esgoto. E esse esgoto, ao ser afastado das edificações por meio de um sistema de coleta, vem sendo, de maneira geral, lançado nos corpos d´água que abastecerão outras cidades a jusante.

Tal esgoto deveria passar por um tratamento de qualidade, afim de que, diminuísse a carga poluidora deste esgoto, evitando assim a poluição dos mananciais e a propagação de doenças proveniente da água.

No Brasil mais da metade da população não conta, sequer, com redes para coleta de esgotos e 80% dos resíduos gerados são lançados diretamente nos rios, sem nenhum tipo de tratamento. (http://www.mananciais.org.br).

Machado (2010) menciona que o saneamento permeia por cinco vértices, visando sempre a saúde e o bem estar da população. Saneamento básico é direito de todos e obrigação dos governos (municipal, estadual e federal) de propiciar para a população.

O descaso e a ausência de investimentos no setor de saneamento no Brasil, em especial nas áreas urbanas, compromete a qualidade de vida da população e do meio ambiente. Enchentes, lixo, contaminação dos mananciais, água sem tratamento e doenças apresentam uma relação estreita.

As questões que envolvem o saneamento básico são amplas, podendo desencadear diversos problemas ambientais, principalmente questões de sáude pública, podendo ocasionar doenças como: diarréias, dengue, febre tifóide e malária, que resultam em milhares de mortes anuais, especialmente de crianças, são transmitidas por água contaminada com esgotos humanos, dejetos animais e lixo.

A ausência de investimentos em itens tão fundamentais como os serviços de saneamento têm impactos sobre a saúde da população e o meio ambiente. Desta forma pode-se notar que gastos com politicas de saneamento básico não podem ser considerados como desperdicio de dinheiro (gasto) mais sim como um investimento, pois aplicando e melhorando este seguimento haverá uma redução com futuros problemas em outros seguimentos - como por exemplo saúde pública, questões ambientais e outros.

No fórum da diciplina de esgoto e saneamento básico do curso da posead (2010) foram abordados diversos tópicos relevantes para melhoria das questões de saneamento básico no Brasil, o principal tópico mencionados pelos alunos foram as questões voltadas para saúde, que com certeza é o seguimento público mais afetado pela falta de infraestrutura e investimentos na melhoria do saneamento básico no Brasil.

Assim, nota-se que existe uma falta de políticas e principalmente um comprometimento com tais questões, pois um país com a quantidade de pessoas que ainda sofrem com a falta de saneamento básico, tais questões deveriam ser urgentemente melhoradas, para garantir o mínimo de qualidade de vida necessária para a população.






Referências Bibliográficas



Água : Saneamento no Brasil. Disponível em: www.mananciais.org.br/site/agua/saneamento. Acesso em 12/11/2010.



MACHADO, Marina Sardinha. Saneamento Básico no Brasil. Fórum da disciplina Esgoto e Saneamento Básico (Posead, 2010). Disponível em: http://lms.ead1.com.br/forum_lis.php?frmTipoForum=Forum&frmCodModulo=&flaAtividadeForum=S&frmCodTurma=16847&frmCodigo=0&frmCodTitulo=30453&frmDesTema=1.A situação brasileira em esgotamento sanitário&frmTipo=semtema&frmDestituloWebFolio=1.A situação brasileira em esgotamento sanitário&frmIdeStatus=Ativo&pesquisar_bool=false#607805. Vários acessos.



ZINATO, MC & OLIVEIRA, C.. Esgoto e Saneamento Básico. POSEAD, Universidade Gama Filho. Brasília-DF, 2008. (apostila).



Pacto Pelo Saneamento Básico

O Capítulo IX da Lei 11.445/2007 estabelece a Política Federal de Saneamento Básico e orienta a ação do Governo Federal por meio da definição de um conjunto amplo de diretrizes e objetivos; assim como institui o Plano Nacional de Saneamento Básico - PLANSAB como eixo central, instrumento de implementação da Lei, responsável pelos objetivos e metas para a universalização e definição de seus programas e ações e estratégia de investimento.

Com a criação do PAC (Programa de Aceleramento do Crescimento) as questões envolventes sobre saneamento básico estão ganhado uma melhor ênfase, estão sendo adquiridos novos investimentos em todas as áreas de saneamento básico.

Várias propostas para o setor de saneamento básico vêm sendo discutidas ao longo dos últimos dez anos. As discussões esbarram em questões polêmicas, de cunho político institucional, como a titularidade e a competência para prestação de serviços. No momento atual, acirram-se as discussões em torno dos instrumentos normativos que compõem o mais recente projeto político do governo federal, levando a crer que uma solução de consenso levará ainda algum tempo.

O Projeto de Lei que regulamenta os Consórcios Públicos é um dos pontos polêmicos da questão. A introdução dessa nova figura jurídica no saneamento vem polarizando as discussões que recaem sobre o comprometimento e enfraquecimento das empresas estaduais de saneamento, principais operadoras dos serviços. Alega-se que somente os municípios mais fortes e mais rentáveis, sob o ponto de vista econômico, poderão organizar-se para a prestação de serviços de interesse comum, restando às companhias estaduais, serviços não rentáveis. Como agravante, reclama-se ainda a perda dos subsídios cruzados que hoje minimizam os déficits operacionais.

Referências:

http://www.cidades.gov.br/secretariasnacionais/saneamentoambiental/acoes/plansab/plano-nacional-de-saneamento-basico. Acesso em 05/11/2010.

http://www.bvsde.paho.org/bvsacd/abes23/V-012.pdf. Acesso em 05/11/2010.

http://blogln.ning.com/group/meioambiente/forum/topics/plano-nacional-de-saneamento. Acesso em 05/11/2010.

Saneamento Básico no Brasil

Atualmente um dos problemas ambientais mais preocupantes no Brasil é a questão do saneamento básico.

Pode-se notar uma falta de investimentos em itens tão fundamentais para a população como o saneamento básico, pois esta questão é garantida em lei (LEI Nº 11.445, DE 5 DE JANEIRO DE 2007, que estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico), porém o que se nota é uma falta, e principalmente um descaso nestes investimentos.

Com a falta de uma política de saneamento básico eficaz que atenda a maioria da população brasileira, tem-se uma série de outros problemas que acabam ficando mais caro para a administração pública, como por exemplo as questões de incidência de doenças.

A Fundação Nacional de Saúde (FUNASA) “considera a falta de saneamento adequado um dos mais sérios problemas ambientais e sociais que afetam os municípios brasileiros, refletindo no quadro epidemiológico com altos índices de mortalidade infantil e alta incidência de várias doenças como dengue, esquistossomose, doença de Chagas, malária, diarréias, verminoses entre outras”.

Contudo, pode-se avaliar que as políticas voltadas para esta questão deveriam ser levadas mais a sério, e melhoradas, pois, apesar do pouco que já se fez, ainda tem muito o que melhorar.





Referências:

___BRASIL. Ministério da Saúde. Organização Pan-Americana da Saúde. Avaliação de impacto na saúde das ações de saneamento: marco conceitual e estratégia metodológica. Organização Pan-Americana da Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 2004.



___BRASIL. Fundação Nacional de Saúde. Manual prático de análise de água. 2ª ed. rev. - Brasília: Fundação Nacional de Saúde, 2006.



___BRASIL. LEI Nº 11.445, DE 5 DE JANEIRO DE 2007. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/l11445.htm. Acesso em 23/10/2010.

Água, Mananciais e Saúde

A água que abastece as residências de todas as cidades vem de reservatórios de água doce, superficiais ou subterrâneos, chamados de mananciais.

De acordo com o site da Sabesp (Saneamento Básico do Estado de São Paulo) os mananciais são reservas hídricas ou fontes disponíveis de água utilizadas para o abastecimento. Pode-se afirmar que o tratamento da água começa nestes locais, pois o trabalho preventivo na sua preservação é fundamental para a garantia da qualidade.

No entanto, a água desses reservatórios não é própria para o consumo humano, ou seja, não é potável. Vários poluentes ou microorganismos patogênicos podem ser encontrados nas águas dos mananciais. O despejo indevido de esgoto, a falta de planejamento da urbanização, o despejo de resíduos industriais e o desmatamento são alguns dos fatores que contribuem para a poluição e a degradação dessas áreas.

Produzir água potável não é fácil. Requer investimento de grandes cifras para construir estações de tratamento e comprar os insumos necessários para purificá-la. A qualidade da água tratada depende do seu uso. É de vital importância para a saúde pública que a comunidade conte com um abastecimento seguro que satisfaça as necessidades domésticas tais como o consumo, a preparação de alimentos e a higiene pessoal.

A qualidade de vida das populações depende do acesso aos bens necessários à sua sobrevivência. A água potável, assim como a coleta de esgoto, tem fundamental importância para a diminuição do índice de mortalidade infantil, pois evitam a disseminação de doenças vinculadas às más condições sanitárias e de saúde. Esses itens são igualmente importantes quando nos referimos ao aumento da expectativa de vida da população. A baixa expectativa de vida também é um indicador da pobreza que atinge a população.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o processo de tratamento de água é responsável por uma grande melhoria na qualidade de vida da população, reduzindo o índice de mortalidade infantil e a disseminação de doenças como hepatite, cólera e febre tifóide.

Segundo Oliveira e Zinato (2010) as alterações climáticas e ambientais, os desflorestamentos, as inundações e outros fenômenos meteorológicos ou até mesmo mudanças de correntes migratórias por criação ou extinção de pólos econômicos influenciam decisivamente o comportamento dos vetores podendo exacerbar ou criar vulnerabilidades. O mesmo acontece em relação a despejos oriundos de atividades industriais, extrativas ou agrícolas ou de esgotos domésticos sem tratamento ou disposição inadequada de resíduos sólidos.

Infelizmente, grande parte dos mananciais estão sendo degradados, os principais fatores relacionados à degradação dos mananciais são derivados do crescimento urbano e agrícola não planejado, ocasionando o mau uso e ocupação do solo, despejos clandestinos de esgotos, erosão desmatamento e atividades industriais ou agrícolas desprovidas de ações de controle ambiental.

Para sanar estes problemas relacionados com a degradação dos mananciais é necessária uma política eficaz de fiscalização e proteção destes mananciais, pois a saúde de cada pessoa que consome estas águas depende da qualidade deste liquido tão importante e essencial a manutenção da vida.





Referências Bibliográficas:


______Mananciais. Disponível em: http://site.sabesp.com.br/site/interna/Default.aspx?secaoId=31. Acesso em 02/10/2010.

OLIVEIRA, Cecy; ZINATO, Maria do Carmo. Água e Saneamento Básico. POSEAD, Universidade Gama Filho. Brasília-DF, 2010.

Etapas de Tratamento de Água de uma Estação de Tratamento

  O site menciona que o tratamento de água é um conjunto de procedimentos físicos e químicos que são aplicados na água para que esta fique em condições adequadas para o consumo, ou seja, para que a água se torne potável. O processo de tratamento de água a livra de qualquer tipo de contaminação, evitando a transmissão de doenças.

  As etapas do tratamento de água em uma estação de tratamento são as seguintes:

1. Desinfecção

A desinfecção é uma etapa na qual se têm como objetivo a destruição de microrganismos patogênicos, neste caso o produto químico utilizado é o cloro que pode ser utilizado no inicio do tratamento (per cloração), na água decantada (inter cloração) e na água filtrada (pós-cloração) (Sabesp, 2006).

2. Coagulação

Nas ETAs, a coagulação é realizada na unidade de mistura rápida, podendo ser hidráulica ou mecanizada, nesta etapa destacam-se mecanismos nos quais se têm a formação do ressalto hidráulico (vertedor Parshall ou retangular), injetores (tubos providos de orifícios) em tubulações forçadas ou em canais de água bruta, câmaras providas de agitadores mecanizados com diferentes tipos de rotores etc. (Bernardo, 2002).

3. Floculação

Nesta etapa são fornecidas condições para facilitar o contato e a agregação de partículas previamente desestabilizadas por coagulação química, visando a formação de flocos com tamanho e massa específica que favoreçam sua remoção por sedimentação, flotação ou filtração direta. A eficiência da unidade de floculação depende do desempenho da unidade de mistura rápida, a qual é influenciada por fatores como o tipo de coagulante, pH de coagulação, temperatura da água, concentração e idade da solução de coagulante, tempo e gradiente de velocidade da mistura rápida, tipo e geometria do equipamento de floculação e qualidade da água bruta (Bernardo,2002).

1. Decantação

A decantação é o processo no qual se retiram os flocos formados pela agregação de impurezas durante a floculação. A separação entre o decantador e floculador é feita por uma cortina de madeira ou difusos, evitando assim que se propague para o decantador a turbulência criada no floculador, o flocos são depositados formando uma camada de lodo que é arrastada para um poço no cento do decantador (Sabesp, 2006).

2. Filtração

A filtração é o processo de remoção de impurezas, na filtração rápida as impurezas são retidas ao longo do meio filtrante, em contraposição à ação superficial, em que a retenção é significativa apenas no topo do meio filtrante. Independente da condição de filtração, após certo tempo de funcionamento há necessidade da lavagem do filtro. A filtração pode ser realizada com taxa constante ou declinante, dependendo das características de entrada e saída das unidades de uma bateria. No caso da filtração com taxa constante no interior do filtro, de forma que equipamentos de controle podem ou não ser necessários. Como consequência negativa podem ocorrer a elevação da turbidez e o aumento do número de microorganismos (Bernardo, 2002).

3. Correção de PH

Para a correção do ph, é comum o uso de Cal que pode ser aplicada em três etapas: na pré-alcalinização (água bruta), inter alcalinização (água decantada) e na pós- alcalinização (água filtrada) (Sabesp, 2006).

  Na pré-alcalinização ajusta-se o pH de alcalinização, na inter alcalinização a cal auxilia o ajuste do PH final e facilita a remoção de compostos indesejáveis e na pós- alcalinização ajusta-se o pH final da água evitando a corrosão das tubulações (Sabesp, 2006).

4. Produtos Químicos

Produto Função

Carvão ativado em pó

Carvão ativado granular Adsorvente

Ácido Clorídrico

Ácido Sulfúrico Acidificante

Cal Hidratada

Cal Virgem

Carbonato de Sódio

Soda Cáustica Sólida

Soda Cáustica Líquida Alcalinizante

Sukfato de Cobre Algicida

Polímeros Naturais

Polímeros Sintéticos Auxiliares

Coagulação/floculação



Cloro líquido ou gasoso

Hiplocorito de Sódio

Dióxido de Cloro

Ácido Peracético

Ozônio

Permanganato de Potássio

Peróxido de Hidrogênio Desinfetantes e Oxidantes



Cloreto Férrico PA

Cloreto Férrico Comercial líquido

Sulfato ferroso clorado líquido

Sulfato Férrico PA

Sulfato Férrico comercial

Sulfato Férrico comercial líquido

Hidróxi- cloreto de Alumínio Líquido

Hidróxi-cloreto de Alumínio em pó

Sulfato de Alumínio PA

Sulfato de Alumínio comercial líquido

Tanato Coagulantes Químicos

Fonte: (Bernardo, 2002)



5. Distribuição

  Após a filtração, a água passa por uma unidade de mistura onde são adicionados cal, cloro e flúor, sendo então distribuída para a população, devendo atender a parâmetros da portaria 518 do Ministério da Saúde.

  No município de Goiatuba-GO, a concessionária responsável pelo abastecimento de água é a Saneago – Saneamento de Goiás S/A- que segue os procedimentos de acordo com as legislações e normas sobre o assunto, o tratamento.
  Produzir água potável não é fácil. Requer investimento de grandes cifras para construir estações de tratamento e comprar os insumos necessários para purificá-la. A qualidade da água tratada depende do seu uso. É de vital importância para a saúde pública que a comunidade conte com um abastecimento seguro que satisfaça as necessidades domésticas tais como o consumo, a preparação de alimentos e a higiene pessoal. Por isso é fundamental que se tenha um tratamento, e principalmente, uma qualidade na água que todos os seres humanos irão consumir.



Algumas Legislações sobre o assunto:



- DECRETO Nº 79.367, DE 9 DE MARÇO DE 1977.

Dispõe sobre normas e o padrão de potabilidade de água e dá outras providências.

- DECRETO Nº 5.440, DE 4 DE MAIO DE 2005.

Estabelece definições e procedimentos sobre o controle de qualidade da água de sistemas de abastecimento e institui mecanismos e instrumentos para divulgação de informação ao consumidor sobre a qualidade da água para consumo humano.

- PORTARIA Nº 518, DE 25 DE MARÇO DE 2004

Estabelece os procedimentos e responsabilidades relativos ao controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade, e dá outras providências.

 




Referências Bibliográficas:

BERNADO, Luiz di; Bernado, Angela di; Filho, Paulo Luiz Centrione. Ensaios de Tratabilidade de água e dos resíduos gerados em estações de tratamento de água . Rima. São Carlos. 2002.

____DECRETO Nº 5.440, de 4 de maio de 2005. Disponível em: http://www.saneago.com.br/novasan/Decreto5440_05.pdf. Acesso em 12/10/2010.


____DECRETO N°79.367, de 9 de Março de 1977. Disponível em: http://www6.senado.gov.br/legislacao/ListaTextoIntegral.action?id=100155. Acesso em 13/10/2010.

____Etapas do tratamento de água. Disponível em: http://www.suapesquisa.com/o_que_e/tratamento_agua.htm. Acesso em 13/10/2010.


____Ministério da Saúde. Portaria 518, de 25 de março de 2004.


____PORTARIA nº 518, de 25 de março de 2004. Disponível em: http://www.saneago.com.br/novasan/portaria518.pdf. Acesso em 12/10/2010.

____SABESP. Estação de Tratamento de Água Guaraú, 2006.

____http://www.saneago.com.br/. Acesso em 13/10/2010.

A Situação da Água no Brasil



  O Brasil é um dos países com maior abundância de recursos hídricos do mundo, somente na Região Norte está concentrado mais de 70% desses recursos hídricos. Os 30% restantes distribuem-se desigualmente pelo País, para atender a 93% da população (DNAEE 1992).

  No Brasil existe uma má distribuição dos recursos hídricos, onde os estados com menor concentração demográfica possuem a maioria desses recursos, nas regiões com maiores concentrações de pessoas existem uma racionalização ou falta de água.

  Em 1997 foi instituída a Lei 9.433, a Lei das Águas, que criou o Conselho Nacional de Recursos Hídricos e fixou, pela primeira vez, uma política pública no Brasil que atribui a um comitê da bacia o poder concreto de decidir as políticas de conservação e uso sustentável dos recursos hídricos. Essa lei foi um marco na história brasileira, pois contribui para que o país se comprometa com os recursos hídricos existentes aqui.

  Calcula-se que no Brasil quase 50% da água captada para uso são destinadas para irrigação, em apenas 5% da área total. Um dos grandes desafios hoje é ampliar essa área, adotando técnicas e equipamentos mais eficientes, pois estima-se que apenas metade da água irrigada chega as raízes das plantas. Essa realidade mostra que a maioria da água é utilizada para outros fins, quando isso deveria ser ao contrário, essa água deveria ser utilizada para uso doméstico prioritariamente e depois para outros fins.

  De acordo com Oliveira e Zinato (2010) a deficiência dos serviços de saneamento ambiental tem gerado impactos negativos nas condições de vida e de bem-estar da população. Tal situação deve-se à inexistência de uma política nessa área para o País, na qual estejam definidas as competências e um programa consistente de investimentos, que busque a universalização dos serviços de saneamento ambiental.

  Outra questão que pesa para agravar a situação da água nos lares brasileiros são os desperdícios com vazamentos, esses vazamentos nas adutoras e encanamentos sem a manutenção devida e ligações clandestinas são os grandes vilões do gasto indevido da água potável.

  A falta de políticas e principalmente de fiscalização que visem assegurar a qualidade e preservação dos recursos hídricos brasileiros é um grande desafio atualmente, todos os dias surgem relatos e notícias de que tem um manancial sendo destruído, principalmente por empresas que não se preocupam com a qualidade e nem com o futuro da humanidade, que depende muito desse bem precioso que é a água.

  A maioria das pessoas acha que o simples fato de terem água em abundância podem gastar e desperdiçar a vontade, porém essa realidade está mudando a cada dia, e se não forem tomadas medidas drástica o mais rápido possível, em um futuro não tão longe os lares brasileiros sofrerão as consequências desses desperdícios de hoje.

 


Referências:

 
DNAEE - Diretor do Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica - Brasília, D.F. 1992.

LEI Nº 9.433, DE 8 DE JANEIRO DE 1997. Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos. Disponível em: http://www.ana.gov.br/Institucional/Legislacao/leis/lei9433.pdf. Acesso em 28/09/2010.

OLIVEIRA, Cecy; ZINATO, Maria do Carmo. Água e Saneamento Básico. POSEAD, Universidade Gama Filho. Brasília-DF, 2010.



A Situação da Água no Mundo

   A escassez de água no mundo é agravada por vários motivos, principalmente em virtude da desigualdade social e da falta de manejo e usos sustentáveis dos recursos naturais.

  As diferenças registradas entre os países desenvolvidos e os em desenvolvimento chocam e evidenciam que a crise mundial dos recursos hídricos está diretamente ligada às desigualdades sociais.

  Uma grande questão que contribui para agravar a situação da água no mundo é a poluição dos recursos hídricos. Atualmente, com o aumento da população e do consumismo por consequência deste aumento, os recursos hídricos estão cada vez mais sofrendo uma degradação, isso por falta de políticas públicas e fiscalização suficiente para sanar esta questão.

  De acordo com Oliveira e Zinato (2010) o crescimento populacional implica mais demanda de água para o abastecimento. Simultaneamente, implica mais água para uma agricultura de maior escala para alimentar a crescente população. Além disso, por necessitar empregos, esses aglomerados humanos criam mais indústrias, que também consomem água e constroem mais hidroelétricas que precisam da água para mover suas turbinas e iluminar as noites de tantas cidades, com taxa positiva de crescimento.

  As pessoas utilizam a água não apenas para beber, mas também para se desfazer de todo tipo de material e sujeira. As águas contaminadas com numerosas substâncias recebem o nome de águas residuais.

  É bom ressaltar que existe uma grande quantidade de água no mundo, porém, a maior parte da água dos continentes está contaminada e não pode ser ingerida diretamente. Limpar e tratar a água é um processo bastante caro e complexo, destinado a eliminar da água os agentes de contaminação que possam causar algum risco para a saúde, tornando-a potável.

  Existe uma má distribuição dos recursos hidricos no mundo, onde em alguns países tem muita água e em outros existe uma grande escasses desse recurso.

  Segundo a UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância), menos da metade da população mundial tem acesso à água potável. A irrigação corresponde a 73% do consumo de água, 21% vão para a indústria e apenas 6% destina-se ao consumo doméstico.

  Com esses dados pode-se notar que a prioridade do consumo de água não são para consumo humano, mais sim para a agricultura que além de consumirem a maioria da água potável ainda contribui para a destruição e degradação dos mananciais hídricos.

  Segundo o site da CETESB-SP (2010) um bilhão e 200 milhões de pessoas (35% da população mundial) não têm acesso à água tratada. Um bilhão e 800 milhões de pessoas (43% da população mundial) não contam com serviços adequados de saneamento básico.

  Diante desses dados, tem-se a triste constatação de que dez milhões de pessoas morrem anualmente em decorrência de doenças intestinais transmitidas pela água. Assim nota-se que o ideal é que o mundo adote medidas sustentáveis para que num futuro não tão longe o mundo não venha ficar sem esse recurso tão importante para a manutenção da vida na terra.






Referências:


Água no mundo. Disponível em: http://www.unicef.org. Acesso em 20/09/2010.

CETESB - Companhia Ambiental do Estado de São Paulo. Disponível em: http://www.cetesb.sp.gov.br/Agua/rios/gesta_escassez.asp. Acessado em 19/09/2010.

OLIVEIRA, Cecy; ZINATO, Maria do Carmo. Água e Saneamento Básico. POSEAD, Universidade Gama Filho. Brasília-DF, 2010.