quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Organismos Geneticamente Modificados - OGMs

   Por Rafael Oliveira Silva

   Hoje em dia com as avançadas pesquisas nesse ramo pode-se notar que os pesquisadores estão preocupados com o presente, e não há comprovadamente, como saber o que estes organismos geneticamente modificados trarão de prejuízos para a biodiversidade e principalmente para os homens.

   Na Carta da Terra o Princípio 15, também conhecido como Princípio da Precaução, diz o seguinte:

Com o fim de proteger o meio ambiente, o princípio da precaução deverá ser amplamente observado pelos Estados, de acordo com suas capacidades. Quando houver ameaça de danos graves ou irreversíveis, a ausência de certeza científica absoluta não será utilizada como razão para o adiamento de medidas economicamente viáveis para prevenir a degradação ambiental“, traduzindo, “é melhor prevenir do que remediar” (UNITED NATIONS, 1992; BORÉM, 2005; ANDRADE; FALEIRO, 2009a).

   Segundo CRAIG e colaboradores (2008), dois tipos de riscos podem ocorrer em consequência da liberação de OGMs no ambiente: (1) efeitos inesperados na população-alvo, por exemplo, a evolução da resistência em pragas alvo/populações do patógeno quando o transgene confere resistência a uma praga ou patógeno; e (2) efeitos inesperados, em populações não-alvo, por exemplo, alterações na biodiversidade local associada direta ou indiretamente com a planta transgênica, ou aqueles associados com a integração e posterior expressão do transgene individual em um organismo diferente (fluxo gênico).

   O mais importante é que se criem e adotem critérios de avaliações dos impactos que estes OGMs poderão trazer para a humanidade, para que num futuro não tão longe, não sejamos todos responsáveis por um dano irreversível ao meio ambiente.




Referências:
*BORÉM, A. Impactos da biotecnologia na biodiversidade. Biotecnologia Ciência & Desenvolvimento, v. 34, p. 22-28. 2005.
*CRAIG, W.; TEPFER, M.; DEGRASI, G.; RIPANDELLI, D. An overview of general features of risk assessments of genetically modified crops. Euphytica, v. 164, p. 853–880, 2008.

*FALEIRO, F. G.; ANDRADE, S. R. M. Biotecnologia e transgênicos. In: FALEIRO, F. G.; ANDRADE, S. R. M. (Org.). Biotecnologia, transgênicos e Biossegurança. 1° ed. Planaltina, DF: Embrapa Cerrados, 2009, v. 1, p. 15-29.
* UNITED NATIONS. Rio declaration on Environment and Development. UN.DocA/Conf. 151/26/Ver.1, United Nations, New York, 1992. Disponível em: <http://www.un.org/documents/ga/conf151/aconf15126-1annex1.htm.> Acesso em: 25/08/2010.

Nenhum comentário:

Postar um comentário